Este texto é uma carta aberta, escrita com o coração nas mãos. Um desabafo necessário, mas acima de tudo, uma libertação.
Não é um pedido de desculpas para quem me feriu. É um perdão que ofereço a mim mesma — por cada vez que silenciei minha dor, por cada tentativa de agradar quem não me via, por cada amor que me dei tentando ser aceita.
É um reencontro com minha dignidade, com minha força e com minha história.
Um relato cru, sensível e corajoso sobre o fim de um ciclo e o nascimento de uma nova mulher…
A dor nos bagunça. Mas também nos abre.
Este texto é um mapa afetivo de como fui, aos poucos, transformando o caos interno em autocuidado, consciência e cura emocional.
Falo sobre as escolhas difíceis, os dias cinzas, os pequenos rituais de amor-próprio e as descobertas que só a dor profunda pode revelar.
Uma leitura para quem deseja encontrar beleza no processo de cura — mesmo quando ele é lento, confuso e cheio de idas e vindas.
Porque a cura não é um destino, é um caminho. E você não precisa percorrê-lo sozinha.
O recomeço não começa quando tudo está resolvido. Ele começa no caos — quando a gente decide, mesmo em pedaços, dar o primeiro passo.
Nesta primeira parte da série “Rumo ao Recomeço”, compartilho reflexões e experiências que marcam o início da minha jornada de saída de um relacionamento abusivo.
É sobre coragem silenciosa. Sobre o medo do novo. Sobre aprender a andar com as próprias pernas depois de anos tentando sobreviver.
Um convite para quem está perdida, mas sente que já não pode mais ficar onde está.
Nem sempre o abuso se apresenta com gritos ou empurrões. Muitas vezes, ele se disfarça de cuidado, se esconde em palavras doces, se camufla em ciúmes disfarçados de amor.
Neste texto, listo os sinais mais comuns — e também os mais sutis — que indicam que você pode estar vivendo uma relação abusiva.
Com base na minha experiência pessoal e no que aprendi acompanhando outras mulheres, este é um guia de alerta e acolhimento.
Porque identificar o abuso é o primeiro passo para sair dele. E você merece muito mais do que sobreviver: você merece viver com paz e respeito.
“Você não está louca. Você está presa. E agora é hora de fugir.”
Há uma prisão silenciosa que não tem grades, mas tem medo.
Tem voz alta, controle disfarçado de amor, culpa como corrente.
Ela se constrói devagar, palavra por palavra, gesto por gesto, até que você já não sabe mais quem é — e começa a achar que talvez mereça tudo aquilo.
Esse e-book é para você que está acordando desse pesadelo, mesmo que aos poucos.
Para você que já percebeu que tem algo errado, mas ainda duvida de si mesma.
Para você que quer ir embora, mas não sabe como, nem por onde começar.
Ou que até já saiu, mas carrega as marcas e o eco da prisão dentro de si….